Em filmes futuristas é possível ver a previsão de carros voadores, de equipamentos e tecnologias super inovadoras. “Itens que rompem com a realidade”, afirma Marcio Alario Esteves, empresário apaixonado por filmes de ficção científica que fala sobre os carros voadores na realidade.
Os chamados eVOLT (Electric Vertical Take-off and Landing), em tradução literal para o portugues: Decolagem e Aterragem Vertical Elétrica, são o futuro da mobilidade. Como o próprio nome já diz, são aeronaves que realizam pousos em vertical, por isso, a analogia com carros voadores.
Uma empresa estadunidense fechou contrato com a Embraer para a compra de 200 veículos elétricos eVOLT e, segundo Marcio Alario Esteves, exibe um amanhã cada vez mais parecido com o clássico do cinema De Volta Para o Futuro, de 1985. A empresa consiste no trânsito de táxis aéreos nos EUA e Londres e a previsão para as entregas com as máquinas é que se iniciem no ano de 2026.
Todo esse cenário é muito inovador e prospectivo, contudo, será que essa tecnologia realmente vai ser implantada? Conheça os desafios que permeiam essa nova dinâmica de mobilidade e saiba mais sobre o assunto:
Em primeiro lugar, vale ressaltar a execução do processo aeronáutico: o menor detalhe passado batido pode ocasionar em acidentes gravíssimos, por isso, o sistema de autorização e voo é minuciosamente estudado e controlado.
“Imagine como seria a dinâmica de rotas de carros voadores”, indaga o empresário Marcio Alario Esteves. Dessa forma, é preciso da implantação de plano de voo, para que dessa forma, possa seguir em rotas predeterminadas.
“Além disso, a habilitação de um carro voador, com certeza, será diferente de uma habilitação de carro ou moto”, fala Marcio Alario Esteves. O fato é que o motorista necessita de amplo conhecimento acerca de conceitos aeronáuticos. “Fato que demandará muito estudo, tempo e dinheiro”’, narra Marcio Alario Esteves.
Além disso, em se tratando do aspecto financeiro, haverá a necessidade de uma implementação de estrutura mínima para o recebimento do caro voador e de sua saída, espécies de helipontos. “Outra demanda que necessita de investimentos, consequentemente, dinheiro”, fala Marcio Alario Esteves. Sendo assim, não é uma proposta tão viável e ramificada como aparenta ser.